Neste link vamos destacar os Sócios Correspodentes da Academia Apodiense de Letras-AAPOL - STPM JOTA MARIA - MOSSORÓ-RN, 7 de dezembro de 2016
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
MARIA DE FÁTIMA GOMES NOBRE
Natural de Itaú-RN, nascida em 22 de maio de 1955, filha de
ANTÔNIO NOBRE DE ALBUQUERQUE (17/07/1910 – 01/01/1993) e de
FRANCISCA GOMES BESSA (16/09/1928 – 16/07/2014). Professora e primeira
vereadora de Apodi, eleita em 15 de novembro de 1982, pela legenda do PMDB.
Seu saudoso
pai Antonio Nobre, natural de Umarizal-RN, filho
de Antonio Nobre e de Lídia Gomes de
Bessa, foi para ela um exemplo de vida. Era um homem devoto, muito
honrado, muito temente a Deus e ensinou aos seus 12 filhos: FRANCISCO DEASSIS
NOBRE (14/08/1947), ELISON GOMES NOBRE (05/09/1948), ERASMO GOMES NOBRE
(18/09/1949), EDGAR GOMES NOBRE (29/05/1959), FÁTIMA NOBRE
(22/05/1955), EDVALDO GOMES NOBRE (13/05/1958), LUCINEIDE GOMES NOBRE
(13/05/1959), ERIVALDO GOMES NOBRE (14/09/1962), LANUSIA GOMES NOBRE
(06/12/1966), LUCILEIDE GOMES NOBRE (06/12/1969) e LUCIDÁRIA GOMES
NOBRE (12/09/1970), a serem obediente não tendo medo dele, e sim total respeito
a ele e temente a Deus.
Sua saudosa mãe
Francisca Gomes, natural de Portalegre-RN, filha de Antonio Bessa e
de Lídia Gomes de Bessa – um exemplo de vida, era
sua maior riqueza, a qual, Fátima Nobre tem em sua memoria que todas
as noites ela reuniam seus 12 filhos para rezar e dizia que eles fossem temente
a Deus e nunca fizesse o mal ao seu próximo e ajudasse a quem precisasse.
Teve uma infância um
tanto diferente das crianças de hoje, iniciada na comunidade rural de Maracajaú, município de Itaú e concluída na
cidade de Apodi. Seus brinquedos eram pedaços de madeiras, cigarras e etc, o
que ela gostava mesmo desde cedo era de está sempre com papel e
um lápis escrevendo. Logo cedo, com apenas sete anos idade ela
gostava de brincar de professora de outras meninas e daí aos 13
anos já era uma professora de reforço, a qual ensinava em
sua casa a outras crianças. Se sente filha de Apodi tendo em vista
que desde muita nova passou a residir nesta cidade.
Veio morar em Apodi, ainda
desfrutando a bonança de sua infância. Fátima foi matriculada no Grupo Ferreira
Pinto, onde registra o orgulho de haver estudado com a professora Maria de
Lourdes Mota e a alegria de haver concluido o curso primário iniciado na cidade
de Tabuleiro Grande.
Em 1973 foi contratada para ser
professora do estado, efetivada no Grupo Ferreira Pinto, na cidade
de Apodi. Aí sim, seu maior sonho foi realizado. Sua classe todos os anos era
uma das que tinha o maior número de alunos aprovados. Ela ensinava a seus
alunos como se estivesse ensinando a seus filhos, tendo em vista que
trabalhava por amor. Gostava muito, quanto mais trabalhoso fosse o estudante,
aumentava a sua dedicação, haja vista, ela achava que ali não precisava só de
aprender e sim, de compreensão por parte da educadora.
Fátima Nobre casou-se em primeiras
núpcias com LUCIANO FRANCISCO DA SILVA, natural de Apodi-RN, nascido
em 10 de agosto de 1952, desse consórcio matrimonial teve três filhos:
LUCICARLOS SILVA NOBRE, nascido em 4 de junho de 1973 e faleceu em 16 de setembro
de 1974; LUCICLÁUDIO SILVA NOBRE, nascido em 2 de fevereiro de 1977
e LUCIANA SILVA NOBRE, nascida em 26 de janeiro de 1978. Ela conta que seu
primeiro casamento foi uma grande decepção, haja vista que o homem que escolheu
para ser pai de seus filhos era muito cruel e sem amor. Ela e seus filhos sofreram muito
nas mãos dele, daí resolveu abandoná-lo e seguir em frente
com seus filhos, deixando a cidade de Apodi e indo residirem em Mossoró,
em seguida retorna a Apodi para solicitar da diretora do Grupo Escolar Ferreira
Pinto, na época, a pessoa de Maria Salomé de Oliveira Pinto,
conhecida por Salomé de Jacinto, sua transferência para Mossoró, mas
não possível, tendo em vista, de acordo com a direção da escola,
que já estava no final do ano e ela iria prejudicar uma classe. Ficou sem
saída, sem saber o que fazer. Não podia perder seu emprego, como também, não
podia permanecer em Apodi, já que estava sendo ameaçada de morte
pelo seu ex-marido. No dia 2 de novembro de 1978, sofreu 14
cutiladas de faca-peixeira desferidas pelo seu ex-esposo, sendo socorrida pelas
pessoas de PEDRO ENEAS e HÉLIO SENA e atendida na Maternidade
Claudina Pinto, recebendo os primeiros socorros médicos
e clínicos através do Dr. Iran Fernandes da Costa. Foi aí que seu
sofrimento aumentou, ficando paraplegia, passando a enfrentar vários
problemas, o principal, desenganada pelos médicos, tornando-se um
período muito difícil em sua vida. Teve que separar de seus
filhos para ficar internada em hospitais durante um ano e três meses.
Teve muito apoio de sua família
e na época conheceu o radialista José Janildo Belmont, conhecido por
Jota Belmont, locutor da Rádio Difusora de Mossoró, natural
de São José de Campestre-RN, nascido em 17
de dezembro de 1944, filho de Severino
Costa Belmont e Maria da Conceição do Nascimento, daí as coisas foi
melhorando, apesar de Jota Belmont não a conhecer, mas deu-a o total apoio ajudando-a muito em sua campanha
política de 1982, a qual foi eleita vereadora em 15 de novembro de 1982, com
553 votos, pela legenda do PMDB, tomando posse em 31 de janeiro de 1983 e
concluindo o mandato em 31 de dezembro de 1988, se tornando a primeira
vereadora eleita no município de Apodi.
Como vereadora foi
responsável por alguns projetos em benefício da população apodiense,
mas a mais importante foi a fundação da ADRN-Associação dos Deficientes Físicos
do Rio Grande do Norte, a qual prestou relevantes serviços ao povo de Apodi.
Ela ainda sofre até hoje por causa de não ter continuado com a ADRN,
cuja desistência se deu em virtude dela não ter sido reeleita
vereadora, como também Jota Belmont não ter conseguido sua reeleição
para deputado estadual, o qual ajudava muito a associação,
juntamente com o Prefeito Ivo Freire. Sem a colaboração da prefeitura com a
nova administração municipal, não tinha como
continuar com a Associação.
Ela relata que
ao procurar o prefeito de Apodi, Dr. José Pinheiro, no
sentido do Poder Executivo colaborar com a associação, ele disse que
não podia ajudar a ADRN porque tinha outros projetos. Ressaltando que o único
prefeito de Apodi que colaborou com a ADRN foi o Dr. Ivo Freire, filho de Chico
Paulo.
Fátima Nobre disse que vota no município
de Apodi e sua família quase toda sempre está em campanha política nesta cidade.
Em 1990, Fátima Nobre casa-se em segundas
núpcias com JOSÉ FERREIRA DE BRITO, natural de Mossoró, nascido em 30 de
novembro de 1943 e falecido em 9 de agosto de 2009, filho de seu
Alcindo e de Luzia Lopes. Desse enlace matrimonial nasceu ANA
CLÁUDIA NOBRE DE BRITO, nascida em 7 de maio de 1996.
Seu segundo esposo era um homem que qualquer
mulher gostaria de ter, um excepcional marido, ótimo pai e amigo
de todos na empresa que trabalhava, mas infelizmente o destino novamente
em seu encalço, dessa vez com o falecimento de José Brito, ocorrido
no dia 9 de agosto de 2009, falecendo vítima
de ataque cardíaco. Uma grande dor para ela e sua filha Ana
Cláudia.
Ana Cláudia, não é
diferente de Luciana e Lucicláudio. É uma pessoa maravilhosa. Seus filhos são
ótimos, não dão nenhum trabalho e são atenciosos com Dona Fátima
Nobre. Luciana é a que cuida mais da mãe. Vai onde ela não pode ir e
resolve tudo por ela.
Fátima
Nobre tem um grande amor pela cidade de Apodi, cuja reciproca é verdadeira,
tendo em vista que o povo apodiense deu total apoio, no que diz respeito dela
ser transferida para o Hospital Português, em Recife-PE, passando 10 meses
internada. Logo que se recuperou dos membros superiores solicitou da direção
hospitalar para ir embora porque queria criar seus filhos.
Sendo atendida, daí sim, começou novamente a luta, além de
ter sido vitima da violência, enfrentou preconceito de muita gente,
tendo em vista que, o deficiente é sempre
marginalizado e discriminado por boa parte da sociedade.
Dona Fátima três netos, sendo eles: ANTONIO NOBRE DE
ALBUQUERQUE BISNETO, nascido em 13 de janeiro de 1993 e NADJA RAIANNY BRILHANTE
NOBRE, nascida em 24 de abril de 2003, ambos filhos de LUCICLAUDIO e
MARIA VERLÂNIA DIAS BRILHANTE, natural de Apodi, filha de Cícero Brilhante. O
terceiro neto e LUCAS GABRIEL NOBRE, nascido em 30 de junho de 2009, filho de
LUCICLÁUDIO e a mãe é VILSA CARLOS.
Fátima Nobre agradece a Deus pela
sua belíssima família e acha que a família é à base de
tudo. Agradece ao Nosso Senhor Todo Poderoso por ter dado
coragem e sabedoria para criar seus filhos de
forma como criou. Apesar
das consequências ruins acontecidas
em sua trajetória de vida, considera uma mulher muito feliz. Se não tem
tudo que queria, mas ama tudo que tem. É católica e gosta muito de ler
a Bíblia Sagrada. Gosta de fazer amizade e tem bons amigos que
para ela são valiosos. Tem respeito por todos e gosta muito de ajudar a quem
precisa dela.
Atualmente Dona Fátima Nobre reside no bairro
Abolição, na cidade de Mossoró, mas o coração está sempre em Apodi.
EXPEDITO DE ASSIS SILVA
EXPEDITO DE ASSIS, natural de Portalegre-RN, nascido em 18 de agosto de 1950. Filho de Francisco de Assis Silva (In Memorian) e de Maria Regina de Souza Silva. Divorciado da professora e comerciante Maria do Carmo Freitas de Souza e Silva.
Chegou a Mossoró em 1958, transportado num caminhão de mudanças, do saudoso Chico Germano. O gato não veio e o papagaio, na descida da serra, voou de retorno à sua mata virgem.
No desembarque ficou logo apaixonado pela terra em que seu pai nasceu. No ano seguinte, teve aulas no Jardim de Infância Modelo e catecismo no Seminário Santa Terezinha.
Amante que é da cultura universal iniciou correspondência com várias emissoras de rádio no exterior, de onde recebeu cursos de línguas, selos, moedas, cartões postais etc.
Como membro do Clube Filatélico do “Voice of América” (voz américa), recebeu endereços em mais de 160 países, de rádios como: A Rádio Caro do Egito, Nederiand da Holanda, BBC de Londres; da Suiça; e a Deutsche Welle da Alemanha, de onde, até hoje, recebe a revista cultural “Deutschland” (antiga Scala).
Devido ao apego a Mossoró, familiares e amigos, deixaram de trabalhar em editoras do Sul e do Norte, pois mesmo residindo em Natal jamais se ausentou por mais de vinte dias da querida cidade.
Continua como artista gráfico, fazendo desenho de caricaturas e charges, esculpindo e trabalho em madeira, pintando a óleo, acrílico, pastel etc. É também humorista nas horas vagas, para a família e amigos.
Permanece solteiro, mas com o mulherio bulindo consigo desde os 14 anos de idade, tem delas que são a solteiras. Quem sabe agora ele não encontre a mulher dos seus sonhos, que queira te fazer companhia nas suas viagens internacionais ao monte Fuji, no Japão. Às pirâmides do Egito ou ao castelo Taj Mahal na India etc.
É autodidata nas artes que dormina. Um pouco mistico, gosta da música e dos grandes compositores, de cinema, futebol. Poeta repentistas, filosofia, da leitura de um modo geral (cabeceira). “O Sermão da Montanha, da Emmet Fox”. “As Grandes Verdades da Biblia” e “O Poder do Subconsciente”, ambos de Joseph Murphy e “O Profeta”, do Gibran Khalil Gibran). Quantas gemas da sabedoria.
Nunca passou pela sua cabeça ser escritor, agora, com tantos fatos vividos e engraçados, achou que poderia passar para o papel tais relatos. Entretanto, se algum de vocês teve rido de um único caso, ele se sente compensado nesses 1000 dias de recordações, escritos e ilustrações que passou em busca de tornar realidade seu primeiro livro intitulado de O HUMOR DO QUOTIDIANO – POLEGADA & CIA, impresso na Gráfica Tércio Rosado, antiga ESAM, atual UFERSA, Mossoró, 1997.
Escreveu e publicou a revista de Santa Luzia em quadrinhos, impresso na Gráfica de Fato.
Reside na Avenida Rio Branco nº 2148, Centro, mas precisamente na Casa em que nasceu a ex-governadora Vilma de Faria, conforme a placa encravada na parede da frente da residência com os seguintes dizeres: “NESTA CASA, NO DIA 17 DE FEVEREIRO DE 1945, NASCEU A PROFESSORA VILMA MARIA DE FARIA, FILHA DE MORTON MARIZ FARIA E FRANCISCA SALES PARAGUAI DE FARIA”.
HOMENAGEM DO POVO LIBERTÁRIO DE MOSSORÓ, 20 DE JULHO DE 2002.
LUDIMILLA CARVALHO SERAFIM DE OLIVEIRA
Natural de Mossoró-RN, nascida em 20 de julho de 1975, filha de Antonio Serafim Filho e de Maria do Remédio Carvalho Serafim A professora
Ludimilla Oliveira, possui graduação em
Serviço Social pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte;
especialização em Direito Ambiental, Mestrado em Desenvolvimento e Meio
Ambiente, pela Rede PRODEMA/UFRN; e Doutorado em Arquitetura e Urbanismo, pelo
PPGAU/UFRN. Atualmente, é professora do Departamento de Agrotecnologia e
Ciências Sociais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, tendo experiência
na área da educação, com ênfase em metodologia do trabalho e da pesquisa
científica, atuando nos temas: Desenvolvimento urbano; Questões Sócio
Ambientais; Direitos Humanos e Educação Inclusiva e Planejamento e
Administração.
A professora realiza pesquisa na área
de avaliação de impactos ambientais, gestão e governança e promoção de educação
inclusiva. Na Ufersa, já exerceu o cargo de Pró-Reitora de Extensão e Cultura,
Chefe do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais e, atualmente,
integra o Conselho Universitário – CONSUNI. A professora também é Sócia
Correspondente da Academia de Letras de Apodi. No dia 8 de março de 2016 fez o
lançamento do seu livro intitulado de “REPENTE TUDO MUDOU DE LUGAR", com
solenidade realizada na Biblioteca Orlando Teixeira, localizada no Campus leste
da UFERSA-Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
A professora Ludimilla é foi candidata a Reitora da UFERSA, disputando
com o Reitor José de Arimateia de Matos. Tem como candidato a Vice-Reitor Rui
Soares. Ela é a segunda mulher a
disputar o cargo de dirigente da ESAM/UFERSA nos 49 anos de existência da
instituição. A primeira foi a professora Celicina Azevedo.
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